Texto: Eduardo Silva - @ideiademkt
Gostaria de compartilhar contigo a felicidade, sim, ser feliz é algo que sempre devemos dividir.
Penso que a Vida é nosso maior bem e essa, não possui regras e muito menos normas rígidas, contudo, o Universo possui seus próprios parâmetros. Estabelecemos padrões a nossa Vida a fim de controlar a liberdade a nós outorgada por Deus. Já pensou que na essência somos seres naturalmente livres? Contudo, nos condicionamos gradativamente a determinados limites a fim do nosso próprio entendimento como pessoa. Sendo assim, por que se culpar tanto? Cometemos erros para aprender, temos um propósito muito maior, a nossa felicidade.
“A culpa mancha sua felicidade e a consciência de sua própria ignorância é começo de sua ventura”.
Retiro essa frase do livro Felicidade sem Culpa do autor Adenáuer Novaes, comenta também que a felicidade é um estado impermanente. É a busca de algo, de um encontro, de um sentido maior. É por isso que sua insatisfação com a vida ou com coisas menores deve ser entendida como algo inerente à existência de qualquer ser humano e não como infelicidade. Há coisas que só ocorrem com um certo tempo e com a necessária experiência. Não tente antecipar tudo, pois isso gera ansiedade, a qual traz infelicidade. Viva cada momento como se fosse o último e, simultaneamente, o primeiro.
Corbi e Menezes-Filho da Universidade de São Paulo comentam em seu artigo “Os Determinantes Empíricos da Felicidade no Brasil” que não podemos tentar medir a felicidade da mesma maneira que se quantificam variáveis como altura, peso e pressão arterial dos indivíduos. Observar este fenômeno diretamente está completamente fora do nosso alcance – algo difícil de ser concebido mesmo que especulativamente. A forma pela qual este tipo de estudo tem se desenvolvido nas últimas décadas, através de questionário e entrevistas aplicadas a amostras representativas de diversas sociedades, levanta inegavelmente dúvidas metodológicas legítimas e difíceis de serem respondidas, mas que, ao mesmo tempo, não desqualificam este tipo de estudo, que foi uma das primeiras aproximações econômicas para o entendimento de como se determina o bem-estar subjetivo dos indivíduos.
Baseado nestas premissas, digo que a felicidade não é uma característica, mas uma consequência de reações e de anseios intrínsecos de cada pessoa. É muito mais do que se pode explicar, é como uma grande engrenagem que funciona continuamente dentro de cada um de nós.
Em uma das publicações da Fundação Getúlio Vargas (GV Executivo) diz que algumas pessoas acreditam que felicidade e trabalho não têm qualquer relação, sendo antes contraditórias: feliz é quem não precisa trabalhar. Contudo, há aqui claramente um paradoxo, talvez típico da cultura brasileira: ao mesmo tempo em que as pessoas desejam o trabalho quando não o têm, elas diminuem seu valor quando empregadas. A angústia de ser desempregado só se iguala à angústia de ter um patrão. É provável que esse paradoxo se explique no contexto da tradição ocidental sobre a felicidade: de um lado, o ideal da felicidade como vida boa – uma simples, tranquila e estável, com poucos desejos, mas desejos certos; de outro, o ideal moderno do sucesso – uma vida agitada, acossada pelo fantasma do fracasso, pelo medo de não ter status ou de ficar “empacado”.
Talvez isso mostre que o mais importante, para a felicidade no trabalho, seja a atividade em si, e não o modo como ela se institucionaliza. Fazendo eco ao que Karl Marx havia dito há mais de um século, o trabalho (não o emprego) é meio privilegiado para a auto-expressão do indivíduo.
Acredito que Freud estivesse certo em seu ensaio mais brilhante “Mal-estar na Civilização” que comenta “não há uma regra infalível que se possa aplicar a todos” no sentido de buscar a felicidade. Cada indivíduo precisa encontrar uma maneira específica de ser salvo. Ainda nesta reflexão, comenta que não devemos apostar tudo em único momento, a prudência faz parte do aprendizado.
Basicamente, de tudo que poderia lhe desejar, escolho apenas uma coisa: Seja Feliz!
Busque sua felicidade diariamente, para isso, ofereço 7 dicas de como auxiliar neste processo contínuo:
1. Independente de sua crença, acredite que existe uma força maior torcendo por você, tenha fé;
2. Sorria o máximo que puder, a vida é linda para desperdiça-la com tristeza;
3. Acredite em si mesmo, eu acredito em você;
4. Ofereça carinho e atenção, sem querer nada em troca;
5. Faça amigos, acredite na bondade do próximo;
6. Sonhe, esse é o maior combustível para sua alma;
7. Ame, intensamente, ame sua vida!
2. Sorria o máximo que puder, a vida é linda para desperdiça-la com tristeza;
3. Acredite em si mesmo, eu acredito em você;
4. Ofereça carinho e atenção, sem querer nada em troca;
5. Faça amigos, acredite na bondade do próximo;
6. Sonhe, esse é o maior combustível para sua alma;
7. Ame, intensamente, ame sua vida!
“Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.
Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi
Eduardo Silva está à disposição para trocar ideias.
eduardo.lourencos@gmail.com
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