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Da correria ao Tesão

Será isso um estilo de vida?

Trânsito incessante, sangue nas veias, os ventos que sopram, coração que não para, interminável jogo de imagens da comunicação visual urbana, movimentação de cardumes, derretimento das geleiras, sinais de antena e uma avalanche de panfletos. Que crise é essa? Onde tudo se processa numa grande correria.
Eis que você se interioriza e deseja que tudo se passe devagarinho. Saudoso Mario Quintana que em sua sabedoria nos permite entender que a vida é breve. Então, tudo devagarinho é o máximo do tesão. Entenda que tesão não se define apenas como vontade sexual. Descartando a adolescência, em que esses pensamentos são tão recorrentes, é na maturidade que outros meios de tesão surgem para te permitir queimar a gasolina do carro, comprar bebida alcoolica, cigarros, medicamentos, empurrar o carrinho no supermercado, carregar a sacola na feira, subir num avião e no melhor de tudo, mesmo diante da infinidade de necessidades urbanas, amar. Por isso amor e tesão são duas sensações que devem caminhar juntas. Mas, apesar da conotação sexual da palavra, resolvi procurar outras definições no dicionário inFormal e lá encontrei uma satisfação melhor: Tesão é o simples fato de querer. "Não, precisamente, querer fazer sexo. É vontade! Vontade de ter, de ser, de estar, de querer, de fazer acontecer." Então, haja correria para tanto. Assim, justifica-se a relação que deu origem ao título. Porém mesmo com tanta correria, entre ausências de publicações, encontrei tesão suficiente para publicar mais um. Adoro ler e escrever! Confesso que tenho lido mais... espero com isso produzir mais, sem pressa de chegar e correndo com as boas idéias.


Sugestões de Escape:
http://www.nacorreria.com.br/ (um blog legal)
Dicionário inFormal (onde o português é defindo por você!)
Porque o adolescente pensa tanto em sexo? (respostas yahoo)

# Li e Recomendo

  • 20 Perfis e uma entrevista ( Luiz Fernando Mercadante)
  • A descoberta do mundo (Clarice Lispector)
  • A insustentável leveza do ser (Milan Kundera)
  • A última grande lição (Mitch Albom)
  • Chatô: O Rei do Brasil (Fernando Morais)
  • Ninguém escreve ao coronel ( Gabriel Garcia Marquez)
  • O óbvio Adams ( Robert Updegraff)
  • Olhai os lírios do campo (Érico Veríssimo)
  • Pouco amor não é amor (contos de Nelson Rodrigues)
  • Webwriting - Pensando o texto para mídia digital (Bruno Rodrigues)