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Vocabulário ao som de Tom Jobim

Caro leitor,
Bom dia! Geralmente sempre fico pensando muito, alguns desses pensamentos se transformam até em grandes "viagens". E para "viajar", com gosto, um bom vocabulário ajuda na eloquência.
Nessa arte de bem falar de tal modo que consiga dominar, empolgar, persuadir, deleitar ou comover, um rico e expressivo vocabulário se faz necessário. Poucos são os que se dedicam a cultivá-lo e minha dica é a seguinte: escolha uma palavra e procure no dicionário, depois que encontrar a definição, faça o mesmo com as palavras desse contexto e assim sucessivamente. Você também pode utilizar um dicionário on-line que é bem vantajoso pela rapidez que proporciona. Para ter acesso ao site que utilizo «clique aqui» trata-se de um dicionário on-line da Língua Portuguesa que funciona de modo fácil, prático e rápido.
É saudável destacar que gosto pela leitura é um fator importantíssimo para enriquecer o vocabulário e acrescentar pontos positivos ao conhecimento. Comece escolhendo os assuntos que mais te agrada e crie alguns momentos para ler em seu dia-a-dia.
Desejo, ao som de Tom Jobim, que façam boas leituras e tenham uma ótima semana!

Águas de Março

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeiraCaingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.

# Li e Recomendo

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  • A descoberta do mundo (Clarice Lispector)
  • A insustentável leveza do ser (Milan Kundera)
  • A última grande lição (Mitch Albom)
  • Chatô: O Rei do Brasil (Fernando Morais)
  • Ninguém escreve ao coronel ( Gabriel Garcia Marquez)
  • O óbvio Adams ( Robert Updegraff)
  • Olhai os lírios do campo (Érico Veríssimo)
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  • Webwriting - Pensando o texto para mídia digital (Bruno Rodrigues)